Não Sei Porque Curioso!

Olá, seja BEM VINDO ao meu pequeno blog!
Aqui você irá encontrar de tudo um pouco: MENSAGENS REFLEXIVAS, CRÍTICAS, FILMES, MÚSICAS, CURIOSIDADES entre outros!
Não deixe de comentar: DIGA O QUE ACHOU, DE SUA SUGESTÃO, CRITIQUE! Mais diga alguma coisa, pois sua opinião é muito importante para mim!

Desde já agradeço sua VISITA e de sejo um VOLTE SEMPRE!

terça-feira, 5 de junho de 2012

Aprendendo a Perdoar!



Era uma vez um menino chamado Zeca, que ao chegar da escola, entrou em casa batendo com força os pés no assoalho. Seu pai, que saía para o quintal a fim de  fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chamou o menino para uma conversa. Zeca, de oito anos de idade, aproximou-se do pai um tanto desconfiado. Porém, antes que seu pai dissesse alguma coisa, o menino falou irritado:
- Pai estou com muita raiva! O Juca não deveria ter feito aquilo comigo!
- Eu desejo tudo de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples mas portador de grande sabedoria, escutou calmamente o filho, que continuava a reclamar:
- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Eu não aceito  isso! Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola por muitos dias.
O pai escutava calado o desabafo do filho enquanto caminhava até um abrigo onde  costumava guardar algumas coisa de uso doméstico. Apanhou um saco cheio de carvão e pediu ao menino que o acompanhasse até o fundo do quintal. O menino o seguiu sem entender bem o que estava acontecendo. O pai abriu o saco e, antes mesmo que Zeca pudesse fazer alguma pergunta, propôs algo:
- Filho, você está vendo aquela camisa branquinha estendida ali no varal para secar?"
- Sim, respondeu Zeca rapidamente.
- Pois bem, faz de conta que ela é o seu amiguinho Juca, e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo esse carvão naquela camisa, até o último pedaço, como se fosse tiro ao alvo. Quando terminar, avise-me que eu volto para ver como ficou.
O menino achou a brincadeira divertida e pôs mãos à obra. Todavia, o varal com a camisa estava longe e, por esse motivo, poucos pedaços acertavam o alvo. Após mais ou menos uma hora, o garoto concluiu a tarefa e gritou por seu pai. O pai, aproximou-se devagar, olhou para a camisa e perguntou:
- E então, filho, como está se sentindo agora?
O filho respondeu prontamente:
- Estou cansado mas feliz porque acertei muitos pedaços de carvão no Juca, quero dizer, na camisa.
O pai olhou para o menino, que ficou sem entender a razão daquela brincadeira, e lhe falou com carinho:
- Venha comigo até meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
Ambos se dirigiram ao quarto e o menino foi colocado na frente de um grande espelho onde podia ver seu corpo por inteiro. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e seus olhinhos. Então o pai lhe disse com ternura:
- Filho, você viu que a camisa quase não sujou, mas olhe para você... O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos maus pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem, ficam sempre em nós mesmos. Zeca sorriu envergonhado e falou:

- Vou tomar um banho e depois... Lavar uma certa camisa.
PENSE: Quando um pensamento infeliz sai da nossa mente, abre campo para ali se instalarem as enfermidades. Ao contrário, quando nossos pensamentos são nobres, é como se suave bálsamo penetrasse nossa alma, inundando-a de tranqüilidade e paz.
Desconheço a autoria

Nenhum comentário:

Postar um comentário